domingo, 22 de setembro de 2013

Munespi, exposição “Museus, Memória e Cultura Afro-Brasileira”.


O Munespi - Museu Nacional do Espiritismo apresenta obras na 7ª Primavera dos Museus com o tema “Museus, Memória e Cultura Afro-Brasileira” de 23 de setembro a 16 de outubro.

Com apresentações poéticas sobre a cultura afro-brasileira nos dias 23 e 25 de setembro.
 

Das 20h às 23h (segundas e quartas-feiras). Entrada gratuita...

O Munespi está localizado à Rua 29 de Junho, 504, Tingui. Curitiba-PR.




A 7ª Primavera dos Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC), inicia no dia 23 de setembro.
A iniciativa tem como objetivo mobilizar os museus a desenvolverem programações especiais a respeito de temas específicos para intensificar suas relações com a sociedade.

Neste ano, mais uma vez, o Museu Nacional do Espiritismo (Munespi) participa do evento, contribuindo com cerca de 20 obras que trazem a constatação de que o espírito é o autor, o ator e o portador da cultura (como afirma o espírito Antonio Grimm). Entre os artistas que apresentarão suas obras no Munespi estão Lucia Caluff, Arilene Cytrynski, Jussara Ravedutti, Luisa Zanetti e Bernardo Perna.

A diretora do Munespi, Anni Vencato, afirma que o objetivo do Munespi na participação do evento é promover uma reflexão no público sobre a contribuição dos africanos e dos afrodescendentes para a formação do Brasil, e em especial para a história do Paraná. “Queremos sensibilizar as pessoas em torno de assuntos atuais por meio da exposição”, comenta.

A 7ª Primavera dos Museus segue até o dia 29 de setembro em todo o país com mais de 2,6 mil eventos programados em municípios de todos os estados. São 884 instituições que realizarão ações educativas, oficinas, exposições e visitas guiadas, entre outras atividades.

No Munespi, a exposição ficará aberta até o dia 16 de outubro. Nos dias 23 e 25 de setembro haverá apresentações poéticas sobre a cultura afro-brasileira.

Sobre o Munespi

O Munespi, com quase 50 anos de história, tem como objetivo atuar como agência de promoção da cultura espírita, por meio da preservação, da comunicação e da contextualização da memória do movimento espírita do País. Para tanto, tem em seu acervo cerca de dois mil itens catalogados. Destes, cerca de mil eram objetos pertencentes ao Barão do Cerro Azul, do Comendador Araújo, do Vitor Ferreira do Amaral, da Julia Wanderlei, do Erasto Gaertner, do Luiz Parigot de Souza e do médico paranaense Leocádio José Correia. O médico se manifesta na Sociedade Brasileira de Estudos Espíritas (SBEE) – à qual o Munespi é vinculado – há mais de 20 anos por meio do médium Maury Rodrigues da Cruz, que é presidente da SBEE. O museólogo e professor Maury foi o diretor do Museu Paranaense entre os anos 1987 e 1994. No acervo, há obras raras e peças em parafina (perto de 100). A conservação das peças feita em parafina iniciou na década de 60. O objetivo é garantir a permanência das peças, já que muitas delas podem se decompor com o tempo. No Munespi trabalham somente voluntários.




Um comentário:

  1. Fiquei impressionado com a expressividade das pinturas que retratam a cultura negra. Simplesmente são belíssimas obras de arte, que pertencem ao acervo pessoal do Prof. Maury Rodrigues da Cruz.

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